terça-feira, 31 de maio de 2011

Amanda (tradução) Boston


Garota amanha está tão longe
Tem uma coisa que eu preciso dizer
Eu não acho que eu possa esconder
o que eu estou sentindo
Outro dia
Sabendo que eu te amo

E eu, novamente estou me aproximando muito 
Eu não quero ver o fim
Se eu te disser hoje a noite
Você vai apagar as luzes
e ir embora sabendo que eu te amo?

Eu vou te pegar pela surpresa
e fazer você entender
Amanda eu vou te falar agora
Não posso esperar um outro dia
Amanda eu vou te dizer isso como um homem
e fazer você entender, Amanda
Eu te amo

E, eu sinto que hoje é o dia
Eu estou procurando palavras pra dizer
Você quer ser livre,
Você está pronta pra mim
Para sentir isso?
Eu não quero te perder

Então talvez seja um pouco cedo eu sei
Os sentimentos demoram para crescer
Se eu te disser hoje
Você vai me deixar
e me fazer ir embora?
Eu não quero te perder

Você e eu. Eu sei que nós não podemos esperar
E eu juro. Eu juro que isso não é uma mentira
garota,
Amanhã pode ser tarde demais
Você, você e eu, garota, 
nós podemos dividir uma vida juntos
É agora ou nunca e amanhã pode ser tarde demais

E, sentindo do jeito que eu sinto, eu não quero esperar minha vida inteira para dizer Eu estou apaixonado por você.....

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sorrir do nada , mudar um vida , capacidade que poucos tem e muitos que a possuem não sabe como usar e quando sabem dão um jeito de estragar...mas lembre-se são muitos não todos...
Sorrir por algo simples, um detalhe q as vezes passa despercebido... Sorrir como uma criança q brinca com o imaginário... Um simples sorriso e tudo muda...
E aquela pequena criança que te muda sorrindo... que não cala um coração...em momento algum com aquele grito silencioso de simples sorriso de criança....
Sorriso de criança, sorriso verdadeiro... Aquele q se faz sem você perceber... Q sua boca sorri enquanto seu coração pula e seus olhos brilham...Que aquece um coração... Q torna um ser, humano...Outras demais crianças que não podem sorrir com olhos de brilho como jóias raras... que na verdade dinheiro nenhum no mundo paga..Mas essas mesmas crianças ainda com tudo que as acontecem sorriem e fazem de tudo para viverem feliz...ou demonstrarem tamanha felicidade
nada mais sincero na vida do que o sorriso de uma criança...Porque a verdadeira felicidade, não nos pertence apenas quando não temos problemas... Mas está em cada coração, adormecida, até ser acordada por um sorriso... Um simples sorriso... Um sorrir por coisas simples.....e mesmo estes que se dizem adultos se ainda possuírem um criança dentro de si tornaram outros mais felizes...Essa criança se chama felicidade... A felicidade nasce de um sorriso... Um sorriso faz de ti uma fénix... Te trás à tona das cinzas... Ressuscita tua esperança... Com um simples sorriso de criança..  

 por: Ly - @L()l{@  e Amanda Karine'

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A flor azul

Hoje, faz todo o sentido partilhar aqui uma lenda portuguesa sobre um dos símbolos centrais da época do Romantismo - a flor azul. Para quem não sabe, a flor azul não existe. E daí... O seu significado já vão perceber com a lenda que passo a contar:

"No Mosteiro da Cartuxa, no Buçaco, em Portugal, vivia, em séculos que já se foram, um piedoso e santo monge, cuja vida se consumia, inteira, entre a oração e as rosas. Jardineiro da alma e das flores, passava ele as manhãs de joelhos, no silêncio da nave, aos pés de um Cristo crucificado, e as tardes, no pequeno jardim da ordem, curvado diante das roseiras, que ele próprio plantava e regava.

A sua paciência de jardineiro era absorvida, entretanto, por uma ideia, que era um sonho: encontrar a rosa azul das lendas do Oriente, de que tivera notícia, uma noite, ao ler os poemas latinos dos velhos monges medievais. 

Para isso, casava ele as sementes, os brotos, fundia os enxertos, combinando as terras, com que as cobria, e as águas, com que as regava, esperando, ansioso, o aparecimento, no topo da haste, do sonhado botão azul!

Ao fim de setenta anos de experiências e sonhos, em que se lhe misturavam na imaginação as chagas vermelhas de Cristo e as manchas celestes da sua rosa encantada, surgiu, afinal, no coroamento de um galho de roseira, um botão azul, como o céu.

Centenário e curvado, o velhinho não resistiu à emoção; adoeceu, e, conduzido à cela, ajoelhou-se diante do Crucificado, pedindo-lhe, entre soluços pungentes, que, como prémio à santidade da sua vida, não lhe cerrasse os olhos sem que eles vissem, contentes, o desabrochar da sua rosa azul.

Em volta do santo velhinho, no catre do mosteiro, todos choravam, compungidos.

E foi, então, que, divulgada de boca em boca, foi a notícia ter a um convento das proximidades, onde jazia, orando e sonhando, uma linda infanta de Portugal. Moça e formosa, e, além de formosa e moça, - fidalga e portuguesa, compreendeu a pequenina freira, no jardim do seu sonho, o valor daquela ilusão, e correu à sua cela, consumindo toda uma noite a fazer, com os seus dedos de neve, uma viçosa flor de seda azul, que perfumou, ela própria, com essência de gerânio.

E no dia seguinte, pela manhã, morria no seu catre, sorrindo entre lágrimas de alegria, por ter nas mãos trémulas, por um milagre do céu, a sua rosa azul!"

A flor azul representa, assim, a luta metafísica pelo infinito e inalcançável, e sentimentos como a gratidão, o respeito, a admiração, a apreciação, o desejo e o amor (muitas vezes platónico). 

As nossas mãos poderão nunca criar fisicamente uma flor azul, mas o nosso coração e a nossa alma podem fazer com que a flor azul exista, através de atitudes, pequenos gestos, sentimentos tão nobres quanto os que descrevi. Desde que não sejam tratados de forma banal...    

Luz e Sombra

 É noite medonha e escura,

Muda como o passamento,
Uma só no firmamento
Trêmula estrela fulgura.

Fala aos ecos da espessura
A chorosa harpa do vento,
E num canto sonolento
Entre as árvores murmura.
Noite que assombra a memória,
Noite que os medos convida
Erma, triste, merencória.

No entanto... minh'alma olvida
Dor que se transforma em glória,
Morte que se rompe em vida.





O Garoto das Rosas Azuis


Ao falarmos em flores, vêm logo à nossa mente aquelas belas, vistosas, divinas rubras rosas. Encarnadas e com um viço tão singelo que lembra-nos o sangue pulsante em nosso coração. Vermelho, a cor da paixão. Mas para ele era vã e tola tal definição.
Seu jardim sempre fora azul, banhado por um enérgico colorido céu. Suas idéias eram belas, mas quem as aceitaria? Eram hilárias suas rosas azuis num mundo onde, para elas, havia uma só cor. Será que seríamos obrigados a enxergá-la, unicamente, para todo o sempre?
Reprimido e triste, cresceu o garoto das rosas azuis. Cultivando flores de papel, buscava refúgio para suas angústias. Queria mudar: para ele surgiram terras ainda maiores que a insignificante dimensão de seu jardim. Havia cidades, Estados, países coagindo aqueles como ele. Havia o poder, dilacerando sua plantação.
Diante de tal situação, o jovem que outrora se preocupava com as cores de seus desenhos, passou a se preocupar com as nuances do mundo. A ele, bradou seus anseios, lutou para torná-lo mais colorido – e que houvesse, enfim, liberdade de opinião -. Suas idéias eram um ultraje perante os poderosos jardineiros: um mundo de rosas azuis, não! Em toda a produção, não havia esta coloração.
Calaria-se, então, o garoto das rosas azuis. Tingiria-se seu jardim de vermelho. Era o fim. Não se ouvia mais a voz daquele que ousara mudar os tons do mundo. Mas via-se, sim, uma rosa azul desabrochar, timidamente, em muitos jardins.